sábado, 22 de maio de 2010

Gâmbia




A região da Gâmbia foi visitada pelos portugueses em 1455 e assentada pelos ingleses no século XVI. Tornou-se Colônia da Coroa Britânica, membro independente da Comunidade Britânica em 1965 e república em 1970.
Já em 1858, os britânicos introduziram o serviço postal internacional no país... Os primeiros selos postais, chamados “cameos”, foram emitidos pela então Colônia.
O idioma oficial é o inglês, mas também são falados Mandinka, Fula, Wolof e outras línguas indígenas vernaculars.
Desde o final do século XVII e durante todo o século XVIII a região dos rios Senegal e Gâmbia foi alvo da disputa entre ingleses e franceses. Tratado de Versalhes deu a posse do rio Gâmbia aos ingleses, mas os franceses retiveram um enclave na região que só foi cedido ao Reino Unido em 1857. Mais de 3 milhões de escravos foram enviados desta região às colônias na América. Em 1807, a escravidão foi abolida no Império Britânico, para tentar que os britânicos terminassem com o comércio de escravos em Gâmbia.
Gâmbia ficou independente do Reino Unido em 1965, contudo e dada sua realidade étnica, cultural e econômica, não constituía uma nação propriamente dita. As estruturas sociais e econômicas do território não mudaram. As exportações seguiram baseando-se no cultivo do amendoim e se mantiveram as bases sociais tradicionais, que foram incluídas inclusive na Constituição


Cultura

A dança e a música contam as histórias cotidianas: homens que trabalham nos campos, mulheres que fazem seus trabalhos, ou crianças que jogam. Os meios modernos de comunicação (rádio e televisão) difundem uma cultura mais urbana, aberta à influência ocidental. Mas desde os anos sessenta a música popular africana, a raiz do interesse cubano e em geral americano têm atingido grande fama. Os instrumentos populares como a kora, uma espécie de harpa de 21 cordas, o balafón, como um xilofone e o xalám, parecido à arpa, são utilizados pelos músicos modernos. Os mandinga conservam uma forte tradição musical. Qualquer festa, o Ramadão muçulmano, um casamento ou a chegada de algum hóspede, é uma boa razão para cantar e bailar. Os casamentos celebram-se de manhã para que a festa dure mais. A circuncisão das crianças é uma celebração importante para os wolof, e a acompanham com ritos tradicionais.
Entre os artistas musicais que mais se destacam estão Ismael Issac e Abdd Kabir, outros são Jaliba Kayateh, Framboling, Ifang Bondi e Magadan.
No relativo à literatura, a pequena Gâmbia não tem exercido mais que um desenvolvimento modesto e o mais relevante é sem dúvida sua cultura de tradição oral como dizemos anteriormente.
A pintura era antes da Independência de influência ocidental mas após os anos sessenta o impulso da arte local se deixou sentir com grande interesse.


Bandeira:

A bandeira nacional da Gâmbia consiste de três faixas horizontais, vermeho, azul e verde; as três faixas estão separadas por duas faixas menores de branco; a proporção entre todas é de seis partes de vermelho e verde, quatro de azul, e duas de branco. O vermelho no topo simboliza o sol, bem como a savana típica do país; o azul simboliza o rio Gâmbia que corre ao longo do país e que dá o nome à nação; o verde simboliza a terra e as florestas do país; por fim, as duas faixas brancas representam a paz.
A bandeira foi oficialmente adoptada em 18 de Fevereiro de 1965, dia da independência do país face ao Reino Unido.

Milena Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário